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Grupo de universitários ensina biologia com paródias divertidas

Publicado: Segunda, 13 de Julho de 2020, 12h05 | Última atualização em Terça, 30 de Janeiro de 2024, 19h04

Entre os conteúdos abordados, estão Biologia Celular, Ecologia e Vírus – com enfoque na Covid-19

bioparodia

Um grupo formado por 12 universitários do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo (IFSP-SP) está auxiliando estudantes durante o período de quarentena.

Lucas Canova Pigaiani, de 21 anos, que cursa Ciências Biológicas e faz parte do projeto, contou que a iniciativa faz parte do Programa de Educação Tutorial (PET) de Biologia no IFSP-SP – projeto desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente.

O conteúdo de biologia disponibilizado no Instagram, Facebook e YouTube é voltado para alunos, desde o Ensino Fundamental II até o Ensino Médio, com paródias e videoaulas. “Por entendermos que as paródias é um material de fixação, nós começamos a produzir videoaulas destas paródias, justamente para ter um material mais denso”, explica Lucas. Lucas destaca que o foco do grupo é “tornar o ensino de biologia mais democrático possível durante a quarentena”, com entendimento acessível para todos estudantes.

Entre os conteúdos abordados, estão Biologia Celular, Ecologia e Vírus – com enfoque na Covid-19. “Pretendemos contribuir com todas as subáreas da biologia”, acrescenta o universitário.

Desenvolvimento do conteúdo. Com a supervisão da professora Martha Cristina Motta Godinho Netto, o grupo desenvolve as paródias com músicas “chicletes” que ficam na cabeça.

Lucas cita o exemplo da música ‘Combatchy’, de Anitta, Luisa, Rebecca e Lexa. “Fomos adaptando a letra com base em palavras da biologia celular que rimassem e tornassem a música mais divertida”, detalha. No entanto, ele diz que às vezes a inspiração surge “do nada”. “Teve uma madrugada, acho que eram 2 horas da manhã, em que eu comecei a escrever duas estrofes e com isso vamos moldando a música”, afirma. Ele ainda destaca que o conteúdo é uma fonte para o estudo efetivo. “Nós entendemos que o aluno necessita buscar livros para ter uma abordagem completa do assunto. Contudo, eu acredito que as paródias são um forte material de apoio e de fixação, que irão auxiliar estes estudantes na recordação do que foi ensinado”, explica o universitário.

Outras experiências em voluntariados. Lucas, que é nascido em Louveira (SP) e jundiaiense de coração, é voluntário na ONG (Organização Não Governamental) Cursinho Professor Chico Poço desde 2018. Mesmo com as limitações da quarentena, ele tenta ajudar os estudantes que fazem parte do projeto. Lucas diz que participar do PET, como o cursinho pré-vestibular Chico Poço, é gratificante: “’Finalmente eu entendi a matéria’ ou ‘Nossa, muito obrigado, me ajudou demais a estudar’ é emocionante, pois este é o nosso objetivo: tornar o ensino de ciências uma prática divertida e interessante, fugindo do modelo tradicional de escolarização”.

Conheça o canal do projeto PetLicBio no Instagram.


Com informações do Jornal Tribuna de Jundiaí

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