Professor do IFungiLab aprova projeto de mobilidade internacional com financiamento da FAPESP
O professor e coordenador do IFungiLab (Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Micologia) do Campus São Paulo, Nelson Menolli Jr., teve concedido junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) o projeto “Conectando fungos basais a micologistas brasileiros para manter e progredir uma limitada linha de pesquisa no país” (Fapesp 2024/02769-4), que faz parte da chamada SPRINT (São Paulo Researchers in International Collaboration) da FAPESP.
A chamada SPRINT tem como objetivo “promover o engajamento de pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa no estado de São Paulo com pesquisadores parceiros no exterior para avançarem qualitativamente nos projetos de pesquisa em andamento e trabalharem cooperativamente visando a elaboração de projetos de pesquisa conjuntos”.
A proposta apresentada pelo Prof. Menolli colaborará para o desenvolvimento de dois projetos de pesquisa já em andamento, um coordenado pelo próprio professor junto à FAPESP (“Cogumelos da Mata Atlântica: diversidade e potencialidades de espécies comestíveis” – FAPESP 2018/15677-0), e outro pelo pesquisador responsável da instituição parceira, o Dr. Timothy Yong James, da University of Michigan (EUA), que coordena o projeto “PurSUiT: Biodiversity exploration and phylogenetic systematics of the zoosporic fungal phylum Blastocladiomycota” com financiamento da National Science Foundation of the U.S.A. (NSF).
A proposta aprovada prevê até duas visitas técnicas da equipe do IFungiLab à University of Michigan para a triagem das amostras brasileiras dos chamados fungos de divergência inicial (do inglês early-diverging fungal – EDF), organismos foco da especialidade do Dr. James, e para o sequenciamento do genoma de cogumelos comestíveis silvestres do Brasil, que é o foco das pesquisas desenvolvidas sob coordenação do professor Menolli.
O financiamento aprovado pela FAPESP, no valor de U$ 10.000,00 (R$ 53 mil) prevê os custos com as despesas de deslocamento e manutenção da equipe brasileira nos Estados Unidos. Com financiamento da NSF, está prevista também como parte da proposta a vinda do Dr. James ao Brasil com o objetivo coletar novas amostras de EDF a fim de compreender algumas tendências evolutivas principalmente de representantes do filo Blastocladiomycota.
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